Solanaceae

Solanum bullatum Vell.

LC

EOO:

1.691.783,612 Km2

AOO:

572,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020), com distribuição: no estado do Espírito Santo — nos municípios Domingos Martins, Linhares, Rio Bananal e Venda Nova do Imigrante —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Bocaina de Minas, Bugre, Camanducaia, Conquista, Delfim Moreira, Descoberto, Extrema, Inconfidentes, Lavras, Marliéria, Poços de Caldas, Santa Bárbara, Santa Bárbara, Teixeiras e Viçosa —, no estado do Paraná — nos municípios Adrianópolis, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Castro, Cerro Azul, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Jaguariaíva, Ortigueira, Piraquara, Prudentópolis, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Sao José dos Pinhais, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tijucas do Sul, Tomazina, Tunas do Paraná e Ventania —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Angra dos Reis, Barra Mansa, Itatiaia, Petrópolis, Porto Real, Quatis, Resende e Rio de Janeiro —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Anitápolis, Bom Retiro, Lauro Muller, Lauro Müller, Papanduva, Pouso Redondo, Rio do Campo, Rio do Sul, Rio dos Cedros e Rio Negrinho —, e no estado de São Paulo — nos municípios Amparo, Areias, Atibaia, Avaré, Bananal, Buri, Campinas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guapiara, Guaratinguetá, Guarulhos, Ibiúna, Itaberá, Itatiba, Itirapina, Jacareí, Jundiaí, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Pedra Bela, Pilar do Sul, Pindamonhangaba, Queluz, Ribeirão Grande, Salesópolis, Santo André, Santo Antônio do Pinhal, São Bernardo do Campo, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Miguel Arcanjo, São Paulo, São Roque, Serra Negra, Silveiras, Socorro, Ubatuba, Valinhos e Vinhedo.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Monira Bicalho
Categoria: LC
Justificativa:

Solanum bullatum é uma árvore que ocorre na Mata Atlântica, em diferentes fitofisionomias. Apesar do valor de área de ocupação da espécie, atingir o limiar para conferir uma categoria de risco de extinção, a espécie possui mais que 10 situações de ameaças e não está severamente fragmentada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. E ainda, possui registros em Unidades de Conservação Integral, constante presença em herbários. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Flumin. 84, 1829. É reconhecida pelas folhas maduras com face adaxial glabras e flores com cálice frutífero acrescente (Mentz e Oliveira, 2004).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Em um inventário fitossociológico em um trecho de floresta no Parque Estadual da Serra do Mar realizado em 10 parcelas de 15 x 7.5 m, a espécie foi registrada com valor de importância de 14.26% (Tabarelli et al., 1993).
Referências:
  1. Tabarelli, M., Villani, J.P., Mantovani, W., 1993. Aspectos da sucessão secundária em trecho da floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP. Rev. Inst. Flor., São Paulo 5, 99–112.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Área antrópica
Habitats: 14.6 Subtropical/Tropical Heavily Degraded Former Forest, 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 8 m de altura (Mentz e Oliveira, 2004). Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista e Área Antrópica (Flora do Brasil 2020, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020, 2020. Solanaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14737 (acesso em 05 de outubro de 2021)
  2. Mentz, L.A., Oliveira, P.L., 2004. O gênero Solanum na Região Sul do Brasil. Pesquisas Série Botânica 54, 1–327.

Reprodução:

Detalhes: A espécie é melitófila (Buchmann, 1985) e zoocórica (Tabarelli et al., 1993). Coletada com flores de setembro a maio; e com frutos de novembro a abril (Mentz e Oliveira, 2004).
Síndrome de polinização: melitophily
Síndrome de dispersão: zoochory
Polinizador: As flores de Solanum são adaptadas a serem polinizadas quase exclusivamente por abelhas (Buchmann, 1985).
Referências:
  1. Mentz, L.A., Oliveira, P.L., 2004. O gênero Solanum na Região Sul do Brasil. Pesquisas Série Botânica 54, 1–327.
  2. Tabarelli, M., Villani, J.P., Mantovani, W., 1993. Aspectos da sucessão secundária em trecho da floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP. Rev. Inst. Flor., São Paulo 5, 99–112.
  3. Buchmann, S.L., 1985. Bees Use Vibration to Aid Pollen Collection from Non-Poricidal Flowers. J. Kans. Entomol. Soc. 58, 517–525.

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (MG, SP), Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR, SP), Território PAT São Paulo - 20 (SP), Território PAT Planalto Sul - 24 (SC), Território São João del Rei - 29 (MG), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu e Tejupá Perímetro Corumbataí, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Campinas, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental do Passauna, Área de Proteção Ambiental Estadual da Escarpa Devoniana, Área de Proteção Ambiental Fernão Dias, Área de Proteção Ambiental Itupararanga, Área de Proteção Ambiental Jundiaí, Área de Proteção Ambiental Municipal do Capivari-Monos, Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo, Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juquerí-Mirim Área II, Área de Proteção Ambiental Sapucaí Mirim, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Área de Proteção Ambiental Silveiras, Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira, Área de Proteção Ambiental Sul-Rmbh, Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual da Pedra Selada, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual do Jaraguá, Parque Nacional da Serra da Bocaina, Parque Nacional do Itatiaia e Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.